O ponto de partida do desfile de FH Fause Haten foi modificar o andar tradicional das modelos na passarela. Sob a técnica de dança chamada contato e improvisação, a construção do desfile foi pensada. Contato e improvisação são exercícios de confiança que exercitam a escuta do bailarino e que trabalha basicamente com princípios das leis físicas do movimento corporal, associados aos recursos do funcionamento do sistema motor para desenvolver a improvisação corporal individual, em duplas ou grupos.
Além de tudo , o contato-improvisação propõe um diálogo por meio da troca de peso e do contato físico.
O desfile falava de Clarisse, um nome sem muita explicação ou lógica, segundo FH. Clarisse dorme, suas roupas são páginas em branco.
Assim começou a pesquisa para as roupas, que remetia a boneca, babados, infância. Os“condutores” dessas modelos eram atores e o próprio Fause , que guiava as modelos pela passarela durante seu sono. Clarisse(s) acordam ao despertar de uma voz…
Sou suspeita para opinar essa mistura de teatro, performance, moda. Confesso que não agrada a todos, mas foi tão sutil, que essa linha tênue não se rompeu, e as pessoas saíram impressionadas com o que virão.
As roupas?? Babados, camisolas, delicadezas de couro e brilhos, muito sutis, como um sonho…
Clarisse pra mim, foi trocadilho pra Alice (“Acorda, Alice”) rs.
Quanto ao desfile, gostei da proposta.
Acho legal quando o desfile marca: seja pela forma que foi apresentado, pela locação, pela música ou pela coleção em si.
O Fause já vem mostrando desfiles marcantes há algum tempo e acho isso bacana.
Já a coleção, não me agradou. De fato as roupas pareciam camisolas. rs
Bjs
Tudo tão “conceito”, né? Não conferi as peças em detalhe, mas o desfile pareceu super interessante. Acho que mudar o caminhar das modelos foi uma ideia e tanto, já que o catwalk é super articifial… Beijo!
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Adorei!
Bjs, Tati
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