categorias: Semana de Moda

Lembra que eu disse sobre NYFW?

Este post pode parecer coisa do passado com a velocidade que as coisas acontecem NUM CONSIGO ACOMPANHA rsrsr já sei que acabou a semana de moda de London e já voamos pra Milão, e eu ainda falando de NY. Mas eu fiquei devendo meus eleitos..então.
Semana de moda de NYC era funcionalmente Pret a Porter e não Haute Couture, embora tenha gente que diga ao contrário Ok, Ok.(Por conta de um estilista ou outro que aparece por lá, but NOT)
Mas, vamos entender primeiro o que significa esse termos…Eu e meus posts explicativos, mania de professora


Pret a Porter- literalmente significa, “pronto pra levar” e é o oposto de Haute Couture.
Os modelos produzidos em Pret a Porter normalmente são feitos em grande escala, para atingir o mercado. Pense em todos os desfiles que vimos na semana de moda de NYC. ( Marc Jacobs, Lacoste, Tommy Hilfiger) E, se comprar o modelito possivelmente você vai encontrar alguém com um modelo igual ao seu, em algum lugar desse mundo de meu Deus..

 

Haute Couture– ou Alta Costura são modelos refinados, exclusivos, feitos artesanalmente.
E é fazem parte desta associação estilistas mega, super, über, hypados compondo um clube PRIVEzíssimo que desenham peças exclusivézimas para poucos e bons. Ok, lá vai  Maison Dior, Maison Chanel, Maison Givenchy e outras, mais.  (Há controvérsias também mas, deixa pra lá, as polêmicas)

Bom, mas voltando pra semana de moda de NY, confesso que poucas coisas me chamaram a atenção.

Muito mais do mesmo, o do menos, minimalismo a rodo.
Além, do que todo mundo já falou, faltou tinta no mercado textil, porque o BRANCO, imperou, né?
Enfim, mas dentro deste cenário fiquei surpresa com três marcas (Carolina Herrera a parte) Lacoste, Tommy Hifilger e Zac Posen. Explico…

Perdão aos amantes mas a Lacoste é uma marca bem boring. Fico pensando como inovar com pólos e dessa vez mordi a língua, bem na ponta. Dentro da sua chatiche (lembra o post de conceito aqui) a Lacoste me surpreendeu com as cores terrosas e as formas minimalistas para um linha sportwear.

Zac Posen foi o um dos únicos com sua irreverência a entender que o verão é colorido, não é minimalista e pode ser elegante, retrô e ousado, mesmo assim.

E a surpresa foi mesmo a Tommy Hifilger que dentro do seu  american style boring, conseguiu romper barreiras, trazendo um desfile colorido, que tinha um que de cinquentismo, com “vou a praia com MUITA elegância”

Saiu das “polinhos” usuais e inovou nos cortes das calças e saias, e continuou usando as cores da bandeira americana(símbolo da marca) espalhados na coleção.

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Carolina Herrera uma marca de Conceito

Estava sapateando e vendo como ia abordar a Semana de Moda de Nova York, afinal este é um blog que trata, entre outros de assunto de modas, e não poderia simplesmente ignorar este evento que impulsiona o mundo da moda. Mais para o fim da semana vou fazer um balanço do evento, com mais detalhes dos desfiles e etc.. Mas hoje o assunto é o desfile da Carolina Herrera. Que como poucos consegue manter uma das coisas mais difíceis dentro do mundo da moda, que é unir identidade e conceito.

Carolina Herrera sempre tem uma identidade(DNA) e um conceito por trás de suas coleções, que a torna célebre. Mas o que é essa identidade, esse DNA, que tanto se fala no mundo da moda? Identidade e DNA cada um tem o seu e faz de cada um inconfundível, único. A primeira palavra que me vem a cabeça quando penso em Herrera é elegância,talvez esse seja seu DNA. Conceito tem várias camadas, como costumo dizer. 1-Conceito da Marca.- Que ao meu ver é uma construção de anos, porque um conceito sólido bem construído o público precisa identificá-lo em segundos. Por exemplo: Por uma palavra, (elegância, ou outra) por um ícone,(Carolina) por associação, entenderam? No caso da Carolina Herrera ela é o próprio conceito da marca, que agrega e nos remete as associações que a marca quer “transmitir”.

2-Conceito da Coleção- É uma pesquisa mais focada no que o estilista quer “construir” especificamente para aquela coleção. Nessa temporada o desfile da Carolina Herrera teve uma inspiração oriental, percebida nas mangas, nos cortes angulares, nas dobraduras, nos cintos, nos chapéus, nas estamparias de flores.

Mas, o que a torna especial, que embora Carolina esteja, “andando” pelo oriente e que ela não perde o DNA de Carolina. É a gente consegue identificar, esse é um desfile de Carolina Herrera. Ou seja, o “conceito de coleção” não pode se distanciar do “conceito da marca”

Levando isso pro mundo prático, a gente sabe quando o quadro e do Da Vinci pelos traços, a Musica é dos Beatles pelos acordes e por aí vaí… 3-Conceitos das Campanhas de Marketing-Depois da coleção pronta, e desfilada. É hora de vender. E o conceito de campanha une todos os conceitos, (marca, desfile e marketing) a fim de vender os produtos associados a coleção. É aí que nos consumidoras entramos, com nosso VISA heheh

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Alguém me explica?

Foi só Dolce e Gabanna, Moschinno, Dries Van Noten, Mulberry entre outros lançarem em suas coleções que virou tendência(olha eu de novo, usando a palavra proibida) Mas, vamos recapitular essa história, até onde eu me lembro as animals prints eram sinônimos de brega, ajudo vocês…sorry pelas imagens precárias…

As célebres personagens símbolos de breguice estão sempre com seu traje de onça… Mas, de fato o mundo e a moda dão voltas..e as estampas de leopards-onças como queiram, vem invadindo as vitrines e armários de todo mundo atingindo até as fast fashions..e de brega viraram cult…

*TOPSHOP Edimburgo-Escócia

Mas, ainda existe essa linha tênue que separa…o cult do brega, do chic. E como respeita-lá???

Primeiro sem exageros…tá certo que o mix de estampas está em alta, mas não dá pra sair inteiro de onça… Bom senso cada um tem o seu…mas …. sair imitando o que tá nas capas da revistas corre-se o risco de parar no Zoológico mais próximo..

Algumas modetes dizem que pra combinar com preto é o ideal, mais eu desentendida de moda, digo que depende..taí alguns exemplos pra gente ver…Que não são pretos + onça e deram super certo…

Outro jeito também e se aproveitar das variações de tonalidades que as estampas tem e, brincar com as cores.

O que não podemos esquecer é que só porque as marcas mais badalas lançaram em suas coleções as leopard print é moda e pronto, e todo mundo tem que usar. As coisas não são bem assim.. Eu particularmente ADORO, mas fico imaginado algumas pessoas usando, e acho que não daria certo.. A decisão quem faz é sua cabeça…