categorias: Moda e arte Semana de Moda

O sonho de Fause Haten

O ponto de partida do desfile de FH Fause Haten foi modificar o andar tradicional das modelos na passarela. Sob a técnica de dança chamada contato e improvisação, a construção do desfile foi pensada. Contato e improvisação são exercícios de confiança que exercitam a escuta do bailarino e que trabalha basicamente com princípios das leis físicas do movimento corporal, associados aos recursos do funcionamento do sistema motor para desenvolver a improvisação corporal individual, em duplas ou grupos.

Além de tudo , o contato-improvisação propõe um diálogo por meio da troca de peso e do contato físico.


O desfile falava de Clarisse, um nome sem muita explicação ou lógica, segundo FH. Clarisse dorme, suas roupas são  páginas em branco.

Assim começou a pesquisa para as roupas, que remetia a boneca, babados, infância. Os“condutores” dessas modelos eram atores e o próprio Fause , que guiava as modelos pela passarela durante seu sono.  Clarisse(s) acordam ao despertar de uma voz…

Sou suspeita para opinar essa mistura de teatro, performance, moda. Confesso que não agrada a todos, mas foi tão sutil, que essa linha tênue não se rompeu, e as pessoas saíram impressionadas com o que virão.

As roupas?? Babados, camisolas, delicadezas de couro e brilhos, muito sutis, como um sonho…

 


categorias: Semana de Moda

Detalhes dos primeiros dias SPFW

Boy Magia da Reserva concentrado no joguinho.


Lounge da Melissa

 

A linda Mari Weickert (Tem que assistir o Vamos Combinar é ótimo) e Carla Lamarca

 

Lounge Glamurama

 

Girl Magia no backstage do Jefferson Kulig

categorias: Semana de Moda

As tramas de Jefferson Kulig

Quem conhece sabe das criações Jefferson Kulig presa por tecnologia nas suas criações, tais como TK-Techno TK-jacquard, Skill Face, além dos cortes a laser nas modelagens.

Essa coleção teve um mix de tecnologia com o artesanal, as peças possuíam tramas interessantíssimas de crochê,  trabalhos de patchwork, promovendo um crash entre  as listas de crochês e as estampas diversas.

Conversei um pouco com o Jefferson antes do desfile, perguntei sobre o processo de criação dos tecidos e das peças.

A tecnologia é inerente ao seu processo criativo de Jefferson Kulig, não seria Kulig sem esse viés. Para essa coleção a tecnologia se aliou ao artesanal, Jefferson disse que apesar de ser dele a criação das peças, quando foram inseridos os crochês o elemento surpresa foi uma constante. Como se as peças e a criação artística tomassem formas que a própria razão desconhece, sem dúvida Jefferson deixa claro que moda é arte.