Claudia Leitte é uma figura polêmica, amo ou odeie. Não sou de nenhum desses lados, não sou a favor de extremismos. Ontem postei uma foto dela na abertura da Copa, lá no instagram(já tá me seguindo? Segue aqui) e, claro as opiniões se dividiram. Não quero discutir se ela canta bem ou não, se ela dublou ontem, se ela é forçada algumas vezes, ou qualquer coisa desse gênero. Mas, sinceramente acho um pouco demais a perseguição com a moça (Mais amor e menos odio na vida, por favor).

Então, vou focar na impressão que me passou e claro, no look. Na minha opinião ela estava linda demais, com um lindo body azul cheio de  Swarovski, com o símbolo do Brasil e o número do Hulk(o número da minha camisa era do Marcelo kkkkk-veja lá no instagram). O body era da Água de Coco, que de acordo com a Vogue teve a mão da Lethicia Bronstein no acabamento, os brincos eram Aron & Hirsch(juro que não vi), anéis A H.Stern e um Pucci azul divinooooo.

Nunca imaginei que ia dizer isso, mas achei que Claudia Leitte me representou, sua emoção e alegria me contagiaram. Para falar a verdade, para mim, isso  é o que importa..

Por aqui o funk ostentação, além de  um estilo musical, é um lifestyle, reflexo da sociedade do consumo. Um pensamento que você só é alguém na vida se você for um SUPER consumidor. Para ser cool, você precisa ter aquela bolsa, aquele sapato e roupas de  grife, além de outras ostentações de consumo. Para isso, tem que mostrar a marca, que você está usando. Essa ideia  não vem de hoje e nem, de hoje, aliás a pop art estava lá para reafirmar o consumo. Nessa, os estilistas trazem para as passarelas rótulos e suas marcas em logotipos bem evidentes. A Moschino em sua coleção resort 2015, parece que resolveu mais uma vez apostar nessa(Vocês devem ter visto por aí, na coleção passada foi cheia de McDonald’s). 

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Não sei se amo, e não sei o que usaria(provavelmente muita coisa não usaria). Mas, achei a coleção bem interessante, como informação de moda e pela crítica que ela contém. Não tenho dúvida que muita coisa vai pegar: como o revival aos anos 80/90, essa onda meio kitsch,  com cores fluo, além da logomania ostentação. A logomania está em em tudo, calças, jaquetas, blusas e nos quase clássicos bolsas e cintos. A estampa de bandanas pode voltar e a Coca-Cola é o novo McDonald’s. 

É gente…. parece que a logomania ostentação vai invadir nossos armários. O que vocês acham?

Foi-se o tempo que usar um brinco só era coisa de hippie, quem nunca usou uma pena como brinco único?(Confesso que já usei várias vezes na minha adolescência, hoje não curto mais) O fato é que quando uma “modinha” aparece ela vem de avalanche. Não sei exatamente quem começou, mas teve muita high brand com as “modeletes tudo” usando apenas um brinco. Tá, talvez tenha (re)começado a história com a Dior, e o brinco mais usado do momento pelas it parará, as pérolas dupla face. Mas não foi só isso, Céline, Louis Vuitton e Isabel Marant, apresentaram brincos tão grandes que dava para confundir com um lustre(contém exagero). Eu curto(embora minha orelha seja bem frágil para usar um brinco desse tamanho), mas acho que os grandões ficam melhor com o cabelo preso. Esse da Dior(o nome dele é Mise en Dior) eu usaria fácil, por ser menor, clássico e  discreto, só que ele é bem caro(por volta de 500 dólares-aí minha carteira choraaa). Mas, não duvido que logo pipoque MUITOS inspireds por aí…Se você se interessou é só esperar.

Mas, me conta o que vocês acham dessa moda dê um brinco só? Preferem os maiores ou os mais discretos?