categorias: Semana de Moda

Feiras de Moda

Essa última semana que antecedeu o SPFW ocorreram muitas feiras de moda. Nessas feiras foram apresentadas e vendidas as coleções de verão para imprensa e lojistas. É muito interessante porque é uma oportunidade de pegar, sentir os tecidos e observar os acabamentos da peça.

 

Na semana passada aconteceu a primeira edição do Salão +B, no MuBE, em São Paulo, realizada pela ABEST em parceria com o SEBRAE.  A Associação Brasileira de Estilistas (ABEST) visa fortalecer e promover as marcas nacionais de moda e design.

 

Entre as marcas, Osklen, Skinbiquini, Alessa, Saad. Além, da feira ocorreu também a Conferência ABEST de Conteúdo Criativo, com grandes nomes da moda e design em uma série de palestras.

 

A outra feira que aconteceu e fui conferir, foi o Salão Moda Brasil, na expo Center Norte. A feira é grande composta de 500 marcas com seus lançamentos de moda masculina, feminina, fitness, praia, lingerie e aviamentos para o verão 2013. Entre as marcas, Hope, Lupo, Thais Gusmão, Basthianna, entre outras.

 

As feiras têm focos bem distintos, pra quem gosta de moda e queria chegar mais perto dos conceitos dos estilistas e das discussões sobre moda, o Salão +B foi o evento. Já pra quem gostaria de entender como funciona o grande mercado varejista, ligado ao comercial o Salão Moda Brasil estava recheado.

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Por onde anda Pedro Lourenço?

Se voce está se perguntando onde esteve Pedro Lourenço nessa edição do SPFW. Pois é, não esteve. 

 

Dessa vez o mais novo queridinho entre os estilistas da nova geração do Brasil apresentou sua coleção na temporada Resort internacional .  Parece que o moço está mesmo empenhado em firmar sua carreira fora das nossas terras.

 

Depois de Marc Jacobs se  inspirar em série de fotos (lembra aqui),  Pedro foi beber na mesma fonte. Porém, com  a série de fotografia de Richard Moose, mais especificamente as que retratam o conflito ocorrido na República Democrática do Congo.(veja a primeira montagem) 

 

A técnica que deixa rosada é foto é antiga, utilizando um recurso de infravermelho. Daí surgiram as inspirações para as cores, o corte e a modelagem. O menino é bom, super elogiado pelo seu corte e impecável acabamento, escrevendo em negrito seu nome na moda internacional. 

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Quer pagar quanto?

Quem  acompanhou o dia de ontem no SPFW notou que vários estilistas entre eles, Alexandre Herchcovitch, Alberto Hiar, Reinaldo Lourenço, Lino Vilaventura, Roberto e Raquel Davidowicz, João Pimenta, Samuel Cirnansck, Rodolfo Souza, Marcelo Sommer, além de profissionais da moda, realizaram manifesto após o desfile da Cavalera. O objetivo foi apresentar à presidente Dilma reivindicações para o desenvolvimento do setor. Todos vestiam a camiseta com a frase “Presidente Dilma: precisamos falar com você. A moda agradece”.

A questão, entre outras coisas, é que a competitividade da moda brasileira é baixa. Existe uma reclamação do setor por menos impostos e etc..

Eu como consumidora digo e analiso as coisas por outros ângulos.

A moda brasileira é cara, mas será que é só por conta de impostos?

Por uma lado sim, existem muitas taxações que acabam encarecendo o produto final. Até aí, nenhuma novidade.

Mas, por outro lado existe uma outra questão, os consumidores brasileiros não contestam o preço dos produtos. O que acaba por gerar, muitas vezes, um abuso por parte dos empresários que aumentam sua margem de lucro a níveis estratosféricos. (Não estou generalizando, mas de fato acontece)

Se ninguém se manifesta os preços continuam altos e o empresário brasileiro pode chegar a conclusão que “Os brasileiros gostam de pagar caro” (isso, não é uma questão exclusiva da moda)

Impossível baratear preços, com MUITAS empresas vislumbrando uma margem de lucro tão grande. E não entendo, porque não diminuir a margem para se ter concorrência? (#dúvidas)

Acho válido e legítimo que os estilistas brasileiros se unam no intuito de formular uma política econômica que torne a moda brasileira ainda mais competitiva. Mas, como consumidora faço um apelo aos estilistas e empresários de moda:

Vamos ir atrás de nossos direitos, incluindo menos impostos e políticas públicas consistentes para a moda. Porém, vamos tentar não focar apenas no lucro e, sim no casamento feliz entre preço e qualidade. O consumidor brasileiro agradece.

Foto: Fotosite