categorias: Dança

O tecido no figurino de dança

No post  curto de hoje, o assunto é figurino.

Muitas vezes,  na dança não é só o corpo que dança,  o figurino é parte importante dessa movimentação.

Encontramos uma parceria perfeita entre a coreografia e figurino, onde o figurino é concebido junto com as movimentações.Se a intenção é que o figurino faça parte do movimento(que ele dance junto) o ideal é que a optar por tecidos finos e leves, como seda, chiffon, musseline, entre outros.

O figurinista deve  desenvolver a pesquisa e criação dos croquis, junto com a criação de movimento.Os objetivos de coreógrafo e figurinista tem que caminhar juntos a fim de dar ênfase a determinadas partes do corpo,  e transmitir os significados e imagens necessárias para a o resultado final da dança.bloglovin

categorias: Semana de Moda

Têca- Moulage e Patchwork

O Desfile da Teca no Fashion Rio, foi cheio de estamparia, mas me chamou atenção pelo seus efeitos de construção destas estampas.

As estampas pareciam vir de técnicas milenares de costura: moulage e Patchwork.

Durante a apresentação das peças, tinhamos a impressão de as peças foram “contruídas” por essas duas técnicas.

Eu disse impressão porque depois do desfile, em conversa com Helô Rocha (estilista da marca) nos foi revelado que  o patchwork tão bem desenhado, era uma única estampa, que foi cortada para o efeito.



O patchwork um das técnicas em que as estampas foram baseadas consiste em  juntar pedaços de tecidos  e os emendar, formando desenhos(estampas), que podem ser planejados ou eles vao se desenhando de acordo com a emenda dos tecidos.



Os Tops pareciam ser construídos por moulage que é uma técnica francesa, na qual a confecção da roupa se dá diretamente sobre o manequim,o que dá proporciona um ajuste perfeito a roupa.


Olha o resultado final dessas misturas….jogo de cores e formas, que invadiram a passarela no Fashion Rio, apresentado pela Têca.


categorias: Semana de Moda

Lembra que eu disse sobre NYFW?

Este post pode parecer coisa do passado com a velocidade que as coisas acontecem NUM CONSIGO ACOMPANHA rsrsr já sei que acabou a semana de moda de London e já voamos pra Milão, e eu ainda falando de NY. Mas eu fiquei devendo meus eleitos..então.
Semana de moda de NYC era funcionalmente Pret a Porter e não Haute Couture, embora tenha gente que diga ao contrário Ok, Ok.(Por conta de um estilista ou outro que aparece por lá, but NOT)
Mas, vamos entender primeiro o que significa esse termos…Eu e meus posts explicativos, mania de professora


Pret a Porter- literalmente significa, “pronto pra levar” e é o oposto de Haute Couture.
Os modelos produzidos em Pret a Porter normalmente são feitos em grande escala, para atingir o mercado. Pense em todos os desfiles que vimos na semana de moda de NYC. ( Marc Jacobs, Lacoste, Tommy Hilfiger) E, se comprar o modelito possivelmente você vai encontrar alguém com um modelo igual ao seu, em algum lugar desse mundo de meu Deus..

 

Haute Couture– ou Alta Costura são modelos refinados, exclusivos, feitos artesanalmente.
E é fazem parte desta associação estilistas mega, super, über, hypados compondo um clube PRIVEzíssimo que desenham peças exclusivézimas para poucos e bons. Ok, lá vai  Maison Dior, Maison Chanel, Maison Givenchy e outras, mais.  (Há controvérsias também mas, deixa pra lá, as polêmicas)

Bom, mas voltando pra semana de moda de NY, confesso que poucas coisas me chamaram a atenção.

Muito mais do mesmo, o do menos, minimalismo a rodo.
Além, do que todo mundo já falou, faltou tinta no mercado textil, porque o BRANCO, imperou, né?
Enfim, mas dentro deste cenário fiquei surpresa com três marcas (Carolina Herrera a parte) Lacoste, Tommy Hifilger e Zac Posen. Explico…

Perdão aos amantes mas a Lacoste é uma marca bem boring. Fico pensando como inovar com pólos e dessa vez mordi a língua, bem na ponta. Dentro da sua chatiche (lembra o post de conceito aqui) a Lacoste me surpreendeu com as cores terrosas e as formas minimalistas para um linha sportwear.

Zac Posen foi o um dos únicos com sua irreverência a entender que o verão é colorido, não é minimalista e pode ser elegante, retrô e ousado, mesmo assim.

E a surpresa foi mesmo a Tommy Hifilger que dentro do seu  american style boring, conseguiu romper barreiras, trazendo um desfile colorido, que tinha um que de cinquentismo, com “vou a praia com MUITA elegância”

Saiu das “polinhos” usuais e inovou nos cortes das calças e saias, e continuou usando as cores da bandeira americana(símbolo da marca) espalhados na coleção.