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A coleção 7 tons de nude de bailarinas de Louboutin.

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Genteeeeee, faz 100 milhões de anos que não falo de ballet ou qualquer tipo de dança  aqui no blog né? Nuuuuuuuuuu. (Serassi que porque nos últimos 4 anos só falo e escrevo de dança nessa vida(acho que sim, pra quem não sabe meu doutorado que acabei ontem foi em dança). Antes esse blog falava muito de moda, ballet e dança. Ai parei porque como ficava horas escrevendo sobre isso e quando chegava aqui queria mudar totalmente. Mas, vou voltando com essas pautas aos poucos aqui (se vocês curtirem é logico). Bom, deixa de blá…que né? O dia passa o assunto do post não chega.

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Tava dando uma fuçada na internet e vi que Loubie anda investindo nos tons de nude, respeitando diversos tons de pele. Em 2013, Christian Louboutin originalmente lançou sua coleção de “Nudes” que eram scarpins em cinco tons de pele. Desde então, o designer de sapatos incluiu duas novas tonalidades na coleção. Eis que para a primavera-verão 2016 introduz um novo estilo com a sapatilha, Solasofia, uma flat bailarina. Achei fofa e bem a cara da repetto(marca famosa de sapatilhas e roupas de dança) com o bico fino que gosto mais…

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Eu gostei e compraria fácil se eu fosse muito ricaaaaaaaaaaaaa. Porque 595 dólares por uma sapatilha tá bem fora das minhas poses. O que acham???

categorias: Dança Moda Moda e arte

UMA: um espetáculo em desfile.

UMAUOU…faz tempo que não tenho uma pauta tão minha cara, explico….Ontem como contei aqui para vocês fui conferir o primeiro dia de desfile do SPFW, assisti ANIMALE(lindo) e UMA  este último fez meus olhos brilharem como a muito tempo não acontecia. A identificação pessoal foi imediata, por diversos fatores, um deles foi que Raquel mergulhou no universo da dança para trazer movimento a sua uma coleção. Outro que foi que além de trazer a dança para a roupa, ela estava na passarela, com os bailarinos e a equipe da São Paulo Companhia de Dança(SPCD). Cia que tenho um carinho enorme, pela  pessoas que fazem parte dela em especial Marcela Benvegnu e Inês Bogéa, e pelo trabalho que ela realiza(pra quem não fui pesquisadora convidada da Companhia). 

uma umaMas voltemos ao desfile(o raio do foco, que perco rs) conversei com a Raquel(estilista) e com o Rafael Gomes (coreógrafo do desfile e bailarino da SPCD), e com a Inês  Bogéa, e fiz algumas perguntas. Vamos a elas..

UMAAlfinetes de Morango: Raquel, para criar a coleção o que veio primeiro a roupa ou a dança? 

Raquel Davidowicz: Primeiro veio a ideia de criar uma coleção urbana, com a ideia de trazer o comportamento autêntico das ruas.  Em 2008, assinei o figurino da obra de Paulo Caldas, Entreato, e desde então tenho vontade de fazer outras coisas com a cia. Há três semanas atrás, liguei para Inês(Diretora artística da SPCD)s e propus que os bailarinos participasse do desfile, apresentando as roupas pela dança. A Inês topou e começamos a criar como seria. Foi completa a sinergia entre as peças da coleção e os bailarinos. O processo todo fluiu muito bem, muito trabalho e a cada ensaio nos tornávamos um coletivo.

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Alfinetes de Morango: Você fez alguma adaptação nas roupas para que ela pudesse “servir” aos bailarinos.

Raquel Davidowicz: Não,  a unica coisa que mudei foi os sapatos, adaptando um coturno a um calçado mais flexível.

Inês, qual foi a ideia para concepção dessa coreografia?

Ines Bogéa: A coreografia foi dividida em três partes, brincando com as cores da roupa e com momentos.A ideia foi dar movimento as peças, para a movimentação trouxemos algumas referências da ruas, como as toucas, gestual com  mãos (espetadas) que representam os cílios posticos de travestis, coturnos que desenham no espaço esse caminho das ruas. Nesse sentido a  roupa é uma pele social que une a moda com o mundo da dança.

Alfinetes de Morango:Rafael, me conta um pouco desse processo…

Rafael Gomes: Para criação dessa coreografia tivemos parceria com Hisato(DJ) que fez uma trilha que desse vida ao desfile. Minhas referências foram o pós punk, em uma ideia que somos seres da solitários andando pelo baixo Augusta. E que ao mesmo tempo em que estamos com o todo, estamos sozinhos. Na noite é mais ou menos assim que funciona.

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Ainda estou em êxtase, porque já tivemos aqui no Brasil, desfiles que trouxesse a dança, mas não havia visto ainda essa união maravilhosa entre dança e moda. Esse blog começou com essa ideia de trazer um pouco de arte, dança e moda com uma linguagem que alcançasse um público maior. A ideia de descomplicar e aproximar a dança do grande público, vem sendo uma das minhas grandes preocupações enquanto pesquisadora de dança.

uma 8Tomara que esse seja um pontapé para que as relações entre moda e dança, dança e moda se estreitem cada vez mais. E que possamos ver traduzido em desfiles e espetáculos essa sinergia, que Raquel Davidowicz, tão bem traduziu em seu desfile. Preciso dizer que foi emocionante  um êxtase para meus olhos de dançarina e admirado da moda…

fotos: Agência fotosite e Alfinetes de Morango.

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Aula de ballet: o que usar?

 

Muitas pessoas me fazem perguntas sobre o ballet, desde onde fazer aulas(fiz post sobre isso, aqui) até que roupas usar no primeiro dia de ballet. Sim, atualmente aconteceu um boom nas escolas de ballet, pessoas que nunca dançaram começam adultas a colocar sua primeira sapatilha.

 

Mas, aí vem a pergunta: Com que roupa eu vou? Eu digo que o traje ideal (talvez do mundo das ideias mesmo) para o ballet é collant, sapatilha e meia calça.  As bailarinas profissionais além disso, usam ainda sapato de ponta e tutu. 

 

Existem linhas especializadas em trajes de ballet no Brasil, por isso aconselho comprar os collants nessas lojas.  Os collants de ballets são maiores no bumbum para dar mais conforto para se movimentar. Existem muitas cores e modelos de maiôs de dança para escolher, além das saias ou shorts que também podem ser usados por cima do collant.

 

As sapatilhas de lona ou couro também existem de marcas e modelos variados. Já as sapatilhas de ponta você precisará de um pouco mais de tempo de prática para usá-las. E quando isso acontecer sua professora será a melhor pessoa para ajudá-la.

 

Já os dançarinos mais modernos usavam tops, camisetas, calças largas, ou bem justas como leggings, visando liberdade na movimentação. Você pode aproveitar essa opção se sua professora permitir, afinal o importante para uma aula de dança é o conforto.