categorias: Beleza

Me deixaaaaaa com a minha dieta eterna, eu não sou um E.T.

Eitaaaa, Carolina..O ano mal começou(sim, porque dizem que só começa depois do Carnaval, então tô no prazo) e lá vem você com textão e com as pautas da discórdia? Sim meu povooooo. Ano entra, ano sai e eu continuo a mesma… Tô aqui para a gente continuar falando de aceitação, da possibilidade de mudanças e cada um escolher o seu caminho. Vem que no meu caminho te explico…

Há 3 anos atrás resolvi mudar meu estilo de vida, com o propósito de “envelhecer” bem. Sim, passei dos 30 faz tempo e tava a fim de me sentir bem com minha velhice(contém exagero, porque quem lê pensa que já tô na fase da bengala, mas é mais ou menos nessa vibe a ideia. Saiba que isso é super pessoal e cada um lida de um jeito com ficar velha. O meu foi esse.) Bom, vortaaaaaaaaaa. Isso incluía exercícios diários e constantes, uma alimentação super saudável(eu sempre me exercitei por conta da minha profissão e comi bem, mas queria focar nisso. Ser flexível e porque não algumas vezes radical, de acordo com minhas intenções) e um pouco de terapia também(porque ninguém envelhece bem se a cabeça não tá boa). Não dei de louca, procurei profissionais de ponta para me ajudar. Ou seja, nada do que eu faço eu tiro só da minha cabeça, tem um acompanhamento nisso tudo. E profissionais que me dizem o que eu devo e que não devo fazer e a gente discute saudavelmente sobre as escolhas. Enfim, todo esse introito para dizer: Me deixaaaaaa com a minha dieta eterna eu não sou um E.T( a propósito não faço dieta, mudei meu jeito de comer e é um estilo de vida)

Explico…De uns tempos para cá as coisas estão mudando(Graças a Deus) nada de padrões, vamos nos amar e eu mesma sou a primeira a levantar a bandeira de aceitação e autoestima. Acho que se aceitar, tem a ver com se gostar e mudar ou não (se possível e dentro da normalidade, sem loucuras) aquilo que não agrada, caso haja algo que não agrada (já escrevi vários posts sobre isso aqui e aqui). Até aí concordamos, né?

Bom, dentro dessa perspectiva eu ( e outras meninas) escolhi ser assim: saudável. Mas, parece que de repente se formaram as patrulhas da dieta. Coisas do tipo: fulana exagera, fulana é neurótica da dieta, cansei de posts de detox e das meninas na academia e por aí vai…Confesso que eu mesma não me incomodo, com isso. Já me acostumei e não ligo do povo falando das minhas marmitinhas, do meu frango com batata doce e do ovo que eu como muitoooo. Eu até dou risada, porque eu escolhi ser assim, sou super segura com essa escolha e sou feliz assim (Pode parecer loucura, mas não ligo mais para chocolate e guloseimas e me sinto bem em não comê-las. Se tô a fim, como um pedacinho e boas, já me satisfaz).

O que me incomoda de fato é o radicalismo às avessas. Cada um escolhe o seu caminho da dieta ou não, da magreza ou não, das guloseimas delicias ou não, de ser malhada ou não…e todo mundo pode se respeitar e entender as escolhas de cada um. Isso faz parte da expressão mais em voga do momento: sororidade, juntas e compreendendo as outras pelas diferenças, somos mais fortes.

E ai o que vocês pensam sobre isso??

categorias: Beleza Comportamento

Sobre envelhecer e aceitar cada fase da vida como única.

Faz um tempão que ando enrolando para escrever esse post. Isso porque andei muito pensativa, adiando uma reflexão sobre envelhecer e aceitar isso com o coração aberto. Confesso, não está sendo fácilHoje oficialmente estou virando uma dezena e por isso resolvi conversar sobre o que estou pensando sobre envelhecer.

Você ainda não tem filho?– Passei muitos anos da minha vida sem focar e ou pensar nesse assunto e o tempo foi passando e ainda não tenho filhos. Tive outras prioridades e deixei para a última hora. Sim, não abandonei essa ideia. Já disse uma vez que nunca é tarde para começar(nesse caso tem o lance do relógio biológico que pega  e muitooo). Então, ainda tenho um tempinho para tentar. O mais importante para mim foi viver intensamente tudo que vivi, agora me sinto pronta. Cada coisa e cada pessoa tem seu tempo, ainda que tardio.

Ai como é difícil dizer a minha idade– Confesso, gosto de parecer nova, gosto de me sentir nova. Afinal, as novinhas são sensacionais. Muito estranho chegar em uma idade que há alguns(ou muitos anos) anos atrás era de pessoas mais velhas.

Sou jovem demais para ser velha e velha demais para ser jovem– Outro dia fui em balada que a média de idade era no mínimo 20 anos mais nova que a minha. E que sentimento estranho, tipo já vivi tudo isso e esse afã da juventude já foi. Mas, ainda posso curtir tudo só que de uma maneira diferente.

Não tenho mais a aparência de antes– Isso acho que está sendo a coisa mais difícil de aceitar ou entender. As modificações vão acontecendo as poucos. Hoje brinquei com meu marido e aí com quantas rugas a mais acordei hoje? Sou super vaidosa e penso que é um processo aceitar as mudanças e limitações que a idade te traz. Mas, a ideia é ir se enxergando de outra maneira, com uma beleza que vem de outro lugar que é diferente daquele da pele super lisinha e com a bochecha de mocinha.

Aceitar, aceitar, aceitar-  Envelhecer é aceitar(parece que sou uma velhinha de bengala rs). Todo dia a gente envelhece um pouco. E olha a loucura: tem uma fase da vida que a gente quer parecer mais velha, depois de um tempo a gente quer parecer mais nova. Mas, a idade não traz só coisas estranhas e ruins. O maior presente que a maturidade me deu é a capacidade de olhar, tentar compreender(sofrer um pouquinho) e aceitar. Isso é mágico. Eu não acho mais que preciso correr atrás do tempo, chegar a algum lugar inatingível, mas sim andar com ele e compreender que cada coisa acontece em um momento perfeito.

A vida passa muito rápido– Hoje o sentimento é esse: a vida passa muito rápido. É tão louco pensar que uma coisa que aconteceu para mim ontem, tenha acontecido há 15 ou 20 anos atrás. Por isso, digo aproveite cada fase como se fosse única, porque elas são mesmo únicas.

E vocês já pensaram sobre isso? Ou ainda é uma realidade distante?

categorias: Moda

Por uma moda mais diversificada e democrática.

Aí como me animo quando aparecem pautas que tem a ver com o que estou escrevendo, pensando. Bom, faz um tempo que a gente vem falando sobre aceitação de nosso corpo, valorização de quem a gente é e todo um papo de autoestima(veja alguns posts sobre isso, aqui e aqui). Toda essa mudança de comportamento(que acredito ser mundial), acaba refletindo no mercado e no consumo. Aí quando vi essa iniciativa da Débora Fernandes, achei que tinha tudo a ver com nossas conversas e resolvi compartilhar.

Amei a ideia de fazer uma feira para as gordinhas, ainda mais organizada pela Débora. Ela é um grande exemplo de gente que faz a diferença nesse nicho, blogueira e modelo plus size(ela usa esse termo, embora vocês saibam que eu não curto muito rótulos, mas em época de afirmação e ganhar espaço, é legal que se delimite um nicho, enfim. Isso é outro assunto). Além disso ela é estilista de uma marca de roupas de ginástica, que sim tem uma linha plus(vocês lembram que eu disse que magreza não é sinônimo de vida saudável. Tá ai a Dé para não me deixar mentir, ela sempre tá se exercitando. Durante o evento terá aulas de dança, com um professor plus size). E tem se revelado uma grande empreendedora, buscando espaço nesse mundo plus. Nessa vibe veio esse evento incrível para trazer informação de moda e variedade de produtos do segmento para a região do Vale do Paraíba. Além de aproximar e inspirar o público desse segmento, a ideia é reunir marcas que trabalhem com o manequins entre 46 ao 60. Vai ter moda praia, moda jovem, lingerie, meia-calça, e acessórios.

Achei muito legal essa iniciativa e quem mora (e quem não mora) em São José dos Campos, vale a pena dar uma conferida do que vai rolar por lá. Muito legal ter um espaço assim, né? Por uma moda mais diversificada e democrática.