Lá vem Carol, com textão. Amiga, não cansa? O ano tá acabando e você ainda da aí blabando para os outros(tipo minha voz do inconsciente falando). Bom, mas isso vem ocupando a minha mente e como não gosto de guardar nada para mim(gosto de fazer o fluxo do pensamento se espalhar, ainda bem que tenho vocês que me escutam). Bom, outro dia estava em um congresso científico de artes(naqueles de quem faz pós-doutorado. Sim, nem contei aqui que acabei a tese e emendei em outra viagem) e tinha uma mesa que discutia um tema bastante polêmico, tratava do erro e do fracasso como possibilidade. Várias discussões no campo das artes sobre isso e como os artistas lidavam com isso, como transformação de processo e criação. Vortaaaaaaaaaaa. Ai veio a Jout Jout e anuncia um vídeo desses contando sobre seu término com o Caio(o namorado que muito tempo ficou “Escondido nos videos)
“Eu e Caio terminamos. Mas calma. Está tudo bem. Estamos felizes com essa decisão. Temos que parar de sempre associar término a fracasso. Porque tudo isso que a gente viveu junto foi só sucesso. Então, ao invés de ficarmos tristes porque acabou, escolhemos ficar gratos porque aconteceu. Tá bem? Então tá bem!”
Uma chuva de “nãooooo”, “acaba 2016′ e afins surgiu na minha timelinda e eu resolvi escrever esse textão. só para a gente pensar junto. Errar, terminar, acabar e outras palavras que denotam fins geralmente estão levam à ideia de fracasso, não deu certo. O que poderia ser ok ou estar associado à ideia de indicador mudanças de rotas e ou coisas da vida mesmo. Quem nunca perdeu uma coisa para dar espaço para outras coisas melhores, que variam de namorados novos a crescimento pessoal.
Parece que nos fins ou quando uma coisa não dá certo, ou ainda fracassam como gostamos de denominar, predominaram sentimentos extremamente negativos e imobilizadores. Mas, quem disse que acabar é ruim? E se for, qual o problema de fracassar? Fracassar pode ser importante. Tudo depende de como você (me incluo) enxerga. É uma derrota e pronto ou pode ser uma possibilidade de superação que mobiliza para a ação legal que leve para lugares não imaginados. Sem levar em consideração que o “fracasso” faz parte da vida. Falhar, não dar certo não pode ser tão assustador. Gosto de pensar que embora as coisas não darem certo seja real, o fracasso é uma mais interpretação do que um fato em si.
Esse post não é sobre Jout Jout . Mas, estou com ela quando diz que a gente escolhe “ao invés de ficarmos tristes porque acabou, escolhemos ficar gratos porque aconteceu”.
E como você lida com o “fracasso’?