categorias: Beleza Comportamento

Por que estamos em busca de uma maquiagem natural?

Pamela Anderson: antes e depois

Dizem que é culpa dos astros(parece que dia 20 entramos em uma nova era, a era de Saturno que modificará os padrões). Mas, se você não acredita nisso, posso te deixar com um ditado depois da tempestade vem a calmaria. Ou seja, depois de um grande período carregando nas makes, vamos viver a era do normcore. Para vocês terem noção do que tô falando a maquiagem natural é uma das 5 primeiras buscas no ranking do Google. A ideia atual é quanto menos melhor. Outro dia a maquiadora Fabiana Gomes, da M.A.C, estava defendendo em seu instagram: “Deixem as bases super pesadas, para o dia a dia e apostem apenas em um protetor com cor”. Na verdade, não é mais necessário “esconder” todas as imperfeições da pele e sim destacar os aspectos positivos dela(Vocês acompanharam a polêmica da make da Alice Salazar?- aqui ó – Acho que muito a ver com isso, agora é hora de colocar menos tudo no rosto). Eu acrescento por minha conta: uma make pesada acaba deixando um aspecto de mais velha. É só olhar uma olhada na Pamela Anderson (da foto acima) a foto super maquiada ela tinha 30 anos e a com menos make é atual( Pamela tem quase 50 anos).

Kim Kardashian: antes e depois

Acho que essa mudança sim, pode ter até uma influência astrológica. Mas, antes de tudo acredito que tenha a ver com uma mudança de comportamento. A gente tá vivendo a época do empoderamento feminino, e com isso vem junto de aceitação de nosso corpo, valorização e autoestima. Cada mulher com seu jeito, com sua profissão, personalidade, estilo, ideia, característica, com sua beleza, acho que a era da make natural tem tudo a ver com isso.

E vocês o que pensam sobre o assunto?

categorias: Beleza Comportamento

A gorda e a magra (qualquer corpo): Uma conta no instagram que está dissolvendo as diferenças.

Outro dia estava conversando com uma amiga que disse que precisava emagrecer dois quilos para uma cirurgia. Até aí ok, porque muitas mulheres falam que precisam perder dois quilos. Mas, ela complementou: Nunca fui magra, não são dois quilos que farão a diferença. Não é agora depois de uma vida gordinha que vou ficar magra. Vou emagrecer só os dois quilos que preciso e ok. Eu nunca na vida concordei tanto com ela. Ela é linda assim, seu biotipo é esse e que bom que as pessoas estão começando a entender que esse lance de ser magro só por estar nos padrões não está com nada(Falei disso aqui).

Bom, todo esse introito para falar de um instagram que tem apenas 5 dias e quase 35 mil seguidores. A conta é de duas amigas, modelos sim(a gente já falou sobre precisar ser bonita e as mulheres reais aqui ó), loiras e lindas. Kate Wasley e Georgia Gibbs são super parecidas(alguns acham que são irmãs, mas não são), isso se não fosse uma diferença de 10 números no manequim.  Georgia usa um tamanho 34 e Kate 44. A conta do Instagram foi criada para mostrar que a beleza não tem nada a ver com o tamanho. A conta chama @ any.body_co (qualquer corpo) a ideia é mostrar mulheres parecidas para ressaltar que nenhum corpo é o mesmo, na forma, cor, tamanho e outras características. E tudo bem…

Have you read the newspaper this morning!? @any.body_co 👭👏🏼💥 Link in Bio! #loveanybody

Uma publicação compartilhada por Any Body 💥 (@any.body_co) em

Amei a ideia e vocês o que acham??

categorias: Comportamento Moda

As camisetas de protesto estão na moda. Deu bom ou deu ruim??

Lá vemmmmm as pautas da discórdia. Bom, só para a gente começar: toda história tem dois lados ou mais. Mas, acho que a gente precisa analisar sempre antes de achar tudoooo legal. Sabemos que algumas questões estão fervendo no mundo todo, como o espaço das mulheres na sociedade, de uma maneira mais ampla, a desvalorização de um padrão de corpo e a valorização da autoestima feminina, questões de gênero, étnicas raciais. Enfim, são muitas pautas que estão tomando conta de nossos pensamentos e de nossos discursos, mudando nossos pensamentos ou pelo menos fazendo a gente refletir sobre.

Bom, mas o que tem de bom e de ruim nisso? Tenho, particularmente, um pouco de receio quando a coisa toma uma proporção gigantesca. Por um lado é ótimo, tem certas coisas que o mundo precisa saber e a gente tem mais é que fortalecer as discussões popularizando e saindo de alguns nichos que já levam essa discussão por anos. Então, devemos comemorar que a a indústria da moda, conhecida por se esquivar da expressão política ou cultural, usar as passarelas, convocando  influencers e fashionistas para expressar opiniões em meio ao glamour da New York Fashion Week?

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Eu respondo: tenho minhas dúvidas. Sim, algumas marcas arrecadaram dinheiro com as vendas dos produtos para as instituições ativistas. Mas, por outro lado a marca Prabal Gurung(que fez algumas camisetas que estão nesse post) disse que recebeu uma ótima reação dos seus parceiros de varejo, como Bergdorfs, Saks, Neiman, Nordstrom, além de outras lojas e clientes.  Fico pensando se não seria apenas um pegar carona nas discussões para vender mais produtos e promover  a marca. Outro ponto que levanto é a banalização da discussão que pode enfraquecer. Percebe que existe uma diferença entre popularizar e ampliar e banalizar? 

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A Carla do Modices, por exemplo, tem uma coleção sobre empoderamento feminino, mas nós sabemos que ela promove há anos discussões e ações sobre essa pauta e não apenas resolveu pegar carona no assunto. Ela populariza e não banaliza. Na verdade meu grande receio é que as discussões nessa marcas, que não tem tradição em defender causas, fiquem apenas na camiseta e se pautem em promoção comercial. Por outro lado essas grandes corporações podem levar as pautas para lugares não alcançados. São muitas dúvidas que pairam sobre a minha cabeça.

E vocês, o pensam sobre isso?