categorias: Beleza Comportamento

Quando falar, você está magra…. pode ser um elogio?

Lá vemmmmmm as pautas da discórdia(beijos Tati, Por mais um carimbo-Para quem não sabe é assim que essa minha amiga chama essa tag). Sim, amores porque né? Não aguento não comentar um assunto polêmico. Bom, vamos a ele…Quantas vezes escutamos que não é legal exaltar a magreza, por N motivos: o culto ao corpo já era, às vezes a pessoas emagreceu por doenças diversas(vou incluir as doenças da alma e tristezas da vida)  e aí você vai lá e exalta esse aspecto ruim que a pessoa quer esquecer . Enfim…se eu fosse colocar os motivos a gente só ia falar disso.

Preta Gil que está ilustrando esse post,  emagreceu 8 kilos por conta de uma doença. Tá vendo porque não dá para julgar o livro pela capa e no caso da Preta, embora ela esbanje felicidade. Isso nada tem a ver com sua magreza.

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Gostaria de colocar outros pontos só para a gente pensar…e que nem tudo é pão, pão, queijo, queijo. Ser magro não é sinônimo de beleza, assim como ser gordo, alto, baixo, loiro, moreno, de olhos verdes ou negros, isso são apenas características físicas. A gente já falou aqui que beleza depende muitos fatores que nadaaaaaaaaaa tem a ver com as características físicas. Pode parecer clichê, mas beleza vem de dentro.

E é aí que acabei meu ponto e a gente vai lá para o começo do post…Associar beleza ao emagrecimento de alguém, pode ser legal quando…. aquela sua amiga que se colocou uma meta (nesse caso a de emagrecer) e ela por seus méritos chegou em algum lugar e está feliz com suas conquistas. Percebe que continua não tendo a ver com estar magra, mas sim com estar feliz.

Enfim, tá trabalhada no textão, ein Carolina??? Paraaaa migla.

categorias: Comportamento

Por que não depilar ainda incomoda tanto?

Miley depilando depois da polêmica com suas axilas no Grammy.

Lá vem as pautas da discórdia….Vamos começar do começo. Não, eu não pretendo parar de me depilar, talvez porque alguns pelos me incomodem e eu decidi que não quero ficar com eles. Faço muito exercício físico e eu particularmente não me sentiria bem sem estar depilada. Dito isso, vamos ao assunto do post…

Toda vez que uma celebridade aparece com a axila sem depilar acontece um furor. Mil jornais e sites de fofoca expõem a famosa em questão, como se ela tivesse  infringindo a maior lei das celebs: a lei do sovaco depilado(Vamos combinar que quem nunca deixou um pelo crescer para poder depilar depois??. Acho que não é o caso de todas, mas e daí? ). 

Lourdes Maria , a última a causar furos com suas axilas.

Ok, que durante muito tempo isso foi regra. E a questão central não é nem a depilação(reforço que sou dessas que amo me utilizar de uma cera) , mas o fato da liberdade. Como a gente sabe estamos cada vez mais encontrando nossos espaços e determinando aquilo que gostamos e queremos para nós. Se você curte uma axila depilada, ok. Se você não curte, ok também. A ideia é que a cada dia, cada vez mais comportamentos e regras ultrapassadas sejam quebradas e as coisas sejam normalizadas. Talvez um dia você se depare com um sovaco cabeludo ou uma bunda com celulites e nem ligue mais…E não seja mais manchete, as famosas que infringiram a lei do sovaco e por aí vai…A ideia é essa…Cada um faz o que quer com seu corpo e tudo bem…Você não precisa ter vergonha de seu corpo e de suas escolhas(auto-mantra).

E vocês já pararam para pensar sobre isso?

categorias: Comportamento Moda

As camisetas de protesto estão na moda. Deu bom ou deu ruim??

Lá vemmmmm as pautas da discórdia. Bom, só para a gente começar: toda história tem dois lados ou mais. Mas, acho que a gente precisa analisar sempre antes de achar tudoooo legal. Sabemos que algumas questões estão fervendo no mundo todo, como o espaço das mulheres na sociedade, de uma maneira mais ampla, a desvalorização de um padrão de corpo e a valorização da autoestima feminina, questões de gênero, étnicas raciais. Enfim, são muitas pautas que estão tomando conta de nossos pensamentos e de nossos discursos, mudando nossos pensamentos ou pelo menos fazendo a gente refletir sobre.

Bom, mas o que tem de bom e de ruim nisso? Tenho, particularmente, um pouco de receio quando a coisa toma uma proporção gigantesca. Por um lado é ótimo, tem certas coisas que o mundo precisa saber e a gente tem mais é que fortalecer as discussões popularizando e saindo de alguns nichos que já levam essa discussão por anos. Então, devemos comemorar que a a indústria da moda, conhecida por se esquivar da expressão política ou cultural, usar as passarelas, convocando  influencers e fashionistas para expressar opiniões em meio ao glamour da New York Fashion Week?

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Eu respondo: tenho minhas dúvidas. Sim, algumas marcas arrecadaram dinheiro com as vendas dos produtos para as instituições ativistas. Mas, por outro lado a marca Prabal Gurung(que fez algumas camisetas que estão nesse post) disse que recebeu uma ótima reação dos seus parceiros de varejo, como Bergdorfs, Saks, Neiman, Nordstrom, além de outras lojas e clientes.  Fico pensando se não seria apenas um pegar carona nas discussões para vender mais produtos e promover  a marca. Outro ponto que levanto é a banalização da discussão que pode enfraquecer. Percebe que existe uma diferença entre popularizar e ampliar e banalizar? 

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A Carla do Modices, por exemplo, tem uma coleção sobre empoderamento feminino, mas nós sabemos que ela promove há anos discussões e ações sobre essa pauta e não apenas resolveu pegar carona no assunto. Ela populariza e não banaliza. Na verdade meu grande receio é que as discussões nessa marcas, que não tem tradição em defender causas, fiquem apenas na camiseta e se pautem em promoção comercial. Por outro lado essas grandes corporações podem levar as pautas para lugares não alcançados. São muitas dúvidas que pairam sobre a minha cabeça.

E vocês, o pensam sobre isso?