categorias: Moda

A polêmica calça rasgadinha: Ame ou odeie.

SJP

Depois daquele post aqui, que falei da calça dobradinha da Sarah Jessica Parker, fiquei alucinada olhando os jeans dela. Coisa de gente louca? Vai saber… O fato é que olhando os sites de celebs nessa semana eu vi de novo  SJP usando jeans, mas dessa vez ela tava com uma calça rasgadinha. E passando de site em site percebi que várias famosas também aderiram a moda. A moda não é nenhuma novidade, o nome atual  é jeans destroyed, mas já  foi jeans detonado, nos anos 80.  Uma calça puída é um item polêmico do guarda roupa: Ame ou odeie. 

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Já tive a minha e toda vez que colocava minha mãe dizia: Onde você vai com essas calças rasgadas horrorosas ? Me sentia a rebelde. O que minha mãe não sabia é que ícones de estilo como SJP, Gwen Stefani e Sienna Miller iam me acompanhar na rebeldia. Coisas da moda… E você ama ou odeia?

categorias: Moda Moda e arte

Cultural Limbo

Moda e arte, arte e moda, vivo falando que sao parentes bem proximos um do outro, principalmente por ambos conterem processos criativos que envolvem esteticas e escolhas pessoais, além de comunicarem cada um na sua linguagem.

Quando seleciono o que trago aqui para o Alfinetes de Morango procuro sempre trazer esse meu olhar para arte e para suas especificidades. É claro, que as vezes fujo e deixo meu lado consumidora aflorar, afinal né?

 

Tudo isso para falar que a arte na moda não aparece apenas na hora da criação das roupas. Aparece na concepção do desfile, da coleção e neste caso na percepção artística do fotógrafo e stylist que respeitando o estilista e D.N.A da marca montam o lookbook.

 

Para esse lookbook do estilista Rayan Odyll o  fotógrafo Mohamed Gaff absorveu esse  um cenário estampado e conflitante, e criou quadros marcados de cores que se complementam. Bem no espírito da coleção que se chama Cultural Limbo. 

A mistura é  exótica e conta com peças de golas removíveis, turbantes de seda e jóias de cristal, uma falsa harmonia que confunde e  disputando a atenção das roupas.  Interessante, não acham?

categorias: Guia Masculino Moda

Arlindo Grund – Entrevista

Nesses dias de SPFW, entre uma correria e outra tive uma conversa com o apresentador , consultor de moda e stylist Arlindo Grund.

Vamos conferir?

 AM- Como você começou na moda?

AG– Eu não comecei na moda a moda que começou em mim. Desde que eu me entendo por gente vejo roupa na minha frente, que eu gosto de ler livro, ver revistas me informar sobre moda.

Eu me informava pra mim e a coisa tomou uma proporção tão grande, que de repente eu estava ajudando os amigos, depois eu montei um escritório e eu vim pra São Paulo e o resto mundo já sabe. Eu acho que a coisa tá no DNA, no meu sangue, eu não sei te dizer, começou como hobby e depois virou minha profissão.

 

AM- E você tem alguma formação em moda?

AG-A minha formação é comunicação social, pós em MKT e estilo pela FGV, e mestrado em Comunicação e Folclore. Tudo eu achava um espaço para colocar a moda, que era o que eu dominava e domino. Não tinha porque eu falar sobre administração ou outros assuntos que não tem a ver comigo.

 

AM-Como foi fazer um programa (Esquadrão da moda) que tinha um formato pré-estabelecido, como foi adaptá-lo para a moda e o público brasileiro?

AG-Eu acho que a grande diferença entre o Esquadrão da Moda brasileiro, para o inglês e o americano é cultural. O inglês fala o que pensa, fala abertamente dos defeitos e das características negativas dos participantes. O esquadrão americano me parece uma fórmula enlatada.  Eles colocam sempre blazer, calça e vestido para todo mundo.

A nossa história aqui é bem diferente. Primeiro que aqui, a gente tem essa coisa do contato físico, e da aproximação da participante, que conta até seus problemas pra gente. E, principalmente na hora de montar uma consultoria, a gente estuda muito, o dia a dia da participante, seu ambiente social, seu trabalho, os lugares que ela frequenta qual Para a gente poder dar opções de roupa que ela possa realmente levar para a vida e não se restrinja ao programa. A ideia é fazer uma moda “coloquial” que as pessoas se identifiquem.

AM- Como foi a concepção do seu programa novo no SBT, o Tenha Estilo?

AG- O SBT sentiu falta de um programa de moda na TV aberta, prepararam o projeto, trocamos várias idéias e chegamos nesse formato de 5 minutos. Costumo dizer que é uma consultoria exclusiva para quem está vendo o programa. É claro, tem meu humor e minha brincadeira, mas sempre procuro falar de uma maneira mais seria coloquial, sabendo que o público do SBT não é um público que entende da nomenclatura de moda. Então, quando eu falo shape, na mesma hora já falo forma, quando eu falo look na mesma hora já falo produção. Falo para um público em geral e tenho que respeitar essa comunicação, e o mais importante fazer com que eles me entendam.

 

AM-E o que é ter estilo?

AG-Acho que é você se sentir bem com a roupa que você veste, e acima de tudo ser educado humilde, e saber conviver com as pessoas.

 

AM-Como o público em geral entende essa moda que acontece aqui no SPFW, como ela se traduz nas ruas?

AG-Hoje fui gravar um “Tenha estilo” no Bom Retiro para mostrar também que se pode comprar roupa de qualidade, lá.  É claro, que não estou falando de grandes marcas, mas você pode sim comprar roupa boa por lá.

Quando entrei em uma loja vi uma arara toda em dourado.Perguntei o que é aquela arara? Era o preview de inverno da loja. Além de dourado, tinha renda, macacão, couro, lã, mix de texturas, calça cropped, tudo o que a gente tá vendo aqui no SPFW. 

A única coisa que não vi foi saia longa transparente, talvez fique restrita a passarela ou a marcas específicas. Isso é engraçado, acabou de desfilar e já está tudo nas araras do Bom Retiro. A maioria das tendências vai para rua, mas claro cada marca com seu cliente e DNA.

 

E aguardem o programa esquadrão da moda, volta já já.

Nós do Alfinetes de Morango agradecemos imensamente a disponibilidade e simpatia do Arlindo ao nos conceder essa entrevista. Agradecemos a sempre simpática, competente e prestativa Flavia Tartarella, da assessoria do Arlindo Grund.