categorias: Moda

Olivia Palermo: Como descombinar tudo e ficar bom

Sabemos o quanto é controverso esse tema: mix de estampas. Para alguns uma maneira de ousar, para outros uma total falta de combinação. Afinal, não é fácil fazer diversas estampas diferentes darem certo em um look.  Sim, durante essa moda controversa criou-se várias regras …Do tipo : combine as peças de estampas diferentes com  tons da mesma cartela de cores. Outra maneira de usar é apostar em variações da mesma estampa. Preste atenção na estrutura, na padronagem e no corte das peças, esse é outro jeito de tentar essa descombinação. Aí vem Olivia e manda todas as regras para o espaço e me vem com esse look. Tipo uma mistura do Brasil com o Egito que tem xadrez, onça, flores e sapato estilo Luis XIV…sem contar as cores…

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Se for para ter uma dica, aí… vai… use o espelho, experimente e ouse, assim você não tem como errar. E se errar, não tem problema tente de novo… O importante disso tudo é entender que a moda não tem limites e a gente a todo momento tem que ser fiel a nosso estilo e nossas escolhas ampliando a cartela para algumas ousadias.

E vocês o que pensam sobre isso? 

categorias: Comportamento

Quantas horas você passa no celular?

Esse post é quase uma mea culpa, ou melhor é  uma mea culpa. Eu confesso, meu nome é Carolina e sou viciada no meu celular. Pois é, como foi difícil para mim admitir minha dependência e perceber o qual nocivo isso pode ser. Sim, essas últimas semanas foram de muita tensão e isso gera ansiedade, que por sua vez, só aumenta as horas de permanecia no celular. As estatísticas são assustadoras…e eu tô na fatia mais preocupante dela.

A grande maioria das pessoas (29%) costuma usar seus celulares entre 3 e 5 horas por dia, segundo uma pesquisa da Counterpoint Research. Eu faço parte dos 26% que usa mais de 7 horas por dia. Ou seja, eu passo quase 44 horas da minha semana no celular. Sim, uso ele para tudo, para acalmar minha ansiedade, para ir ao banheiro, para ver tv, para dormir, para trocar de roupa para trabalhar, para comer, até no banho…

Vendo as estatísticas do meu telefone(alguns telefones te enviam estatísticas semanais de quando tempo você usa), vi que necessito mudar para chegar nos  4%, que usam menos de 1 hora por dia(vamos ser realistas e agradecer se eu conseguir para 3 horas). Pois é, embora esses dispositivos se tornaram essenciais para nossas tarefas diárias, é sempre bom lembrar que existe vida além da internet, que a gente deixa de ver e de curtir, a gente nunca tem tempo para ler um livro, para repousar, para mil coisas ….

E o pior, escrevo esse post com só com a mão esquerda (sou destra) porque adquiri um bursite por usar o celular demais…Reflita, Carolina, reflita….

E você seriam capazes de usar menos os celulares???

categorias: Comportamento Dança

Meninos que fazem ballet, preconceitos e príncipe George

Poderia escrever um compêndio sobre o assunto de menino fazer aula de ballet. Sim, a vida me levou a me especializar em dança com crianças pequenas. Muito porque por mais de 20 anos dei aulas de ballet para crianças e hoje trabalho com formação de professores para dança. E nessa longa história dando aulas, tive apenas um menino como aluno e por alguns meses. Mas, o fato é que um menino fazer ballet, não precisaria ser notícia e virilizar, como é a história do pequeno príncipe.

Para quem não está entendendo, várias mídias anunciaram que o príncipe William revelou que George, de 5 anos, está fazendo aulas de balé. A notícia foi contada durante um evento de jovens inspiradores no Kensington Palace, enquanto ele conversava um menino dançarino de 14 anos que relatava que sofria bullying. É sobre esse ponto que gostaria de falar sobre o meu aluno, um menino de 6 anos, na época, que parou de dançar porque não aguentou a pressão dos colegas em relação a ele dançar. Onde foi que erramos e alimentamos esse e outros tipos de preconceitos?

Nem preciso entrar aqui na questão de que dançar ballet ou qualquer outra dança,  NÃO se relaciona com gênero, nem muito menos opção sexual. Já ouvi diversos relatos de mães que não colocam seu filho nas aulas de ballet para não ficaram afeminados. Posso te garantir que as aulas de ballet não fazem isso e se fizesse não teria problema, como dizia Pepeu “ser um homem feminino não fere meu lado masculino”. Mas, como eu ia dizendo as aulas para meninos e homens trabalham justamente o despertar dessa energia masculina, mas em um contexto artístico, pelo corpo, pela dança, pelo lúdico.

Quem dera se TODAS as crianças pudessem dançar, talvez não tivéssemos indivíduos, tão enrijecidos (no corpo e na alma) e tão desconfortáveis com seu próprio corpo. Desconforto esse gerado por quem não se conhece, não sabe das suas possibilidades de movimentação, nem ao menos sabe que se expressar pelo corpo é também uma possibilidade rica de comunicação. Um jeito de falar que não precede o racional é abrange um conhecimento que é sensível…Como o mundo seria diferente se pudéssemos ter essa chance….

A propósito, vou fazer um jabá meu mesmo...Acho que nunca falei nada aqui, mas recentemente lancei um livro, que fala justamente desse aprendizado da dança na escola para as crianças pequenas..(tá a venda aqui, ó) 

Voltando ao príncipe William, ele gentilmente disse ao menino “Se é algo que você ama, você faz o que ama. Não deixe que ninguém lhe diga o contrário. Continue assim”. Quando é que iremos abrir nossas cabeças e passar a ver o mundo dessa forma???